Beleza e saúde mental: como o cérebro enxerga o belo?

Autor: Blog IESE.

A relação entre beleza e saúde mental pode ser complexa e pode variar de pessoa para pessoa. Algumas pessoas podem sentir que sua autoestima e bem-estar mental são afetados pela aparência, enquanto outras podem não se importar tanto.

É importante lembrar que não existe apenas um entendimento do que é beleza e que ela pode ser subjetiva, enquanto a saúde mental é influenciada por uma variedade de fatores, incluindo relacionamentos, estresse e estilo de vida.

Por sua vez, cuidar da saúde mental e da beleza pode contribuir para melhorar a percepção que se tem de si mesmo e melhorar a qualidade de vida dos pacientes que se sentem insatisfeitos por questões estéticas.

Qual a relação entre beleza e saúde mental?

A relação entre beleza e saúde mental é um tema complexo e multifacetado. A percepção de beleza está enraizada em cada tipo de cultura e varia de acordo com diferentes contextos sociais e históricos.

A saúde mental refere-se ao estado emocional, psicológico e social de uma pessoa. Nesse sentido, diversos estudos sugerem que a aparência física pode afetar a autoestima e a imagem corporal alguém, o que, por sua vez, pode influenciar a saúde mental.

Pessoas que não estão satisfeitas com a própria imagem podem ter sentimentos de inadequação, baixa autoestima e podem até mesmo desenvolver transtornos.

Por outro lado, cuidar da beleza tem um impacto positivo na mente, pois aumenta a autoconfiança, melhora o humor e promove um senso de bem-estar.

Porém, a beleza não é o único indicador de saúde mental, já que essa abrange aspectos muito mais amplos, como a capacidade de lidar com o estresse, ter relacionamentos saudáveis e encontrar um senso de propósito na vida.

Como o cérebro enxerga o belo?

Anjan Chatterjee, professor de neurologia na Universidade de Pensilvânia, relata no livro “The Aesthetic Brain” que as experiências estéticas têm origens profundas no cérebro dos seres humanos.

Em especial, no córtex orbitofrontal e no núcleo accumbens, com participação de neurotransmissores, como a dopamina, que trazem reflexos às respostas emocionais.

A partir disso, o autor utiliza conceitos de psicologia e neurociência cognitiva para explicar como o cérebro enxerga o belo.

Em uma palestra TEDx sobre o tema, Chatterjee diz que a beleza pode ser subjetiva, mas que há certos padrões que são considerados ao analisar o que é belo, como a questão da simetria, que está presente na percepção da beleza facial nos seres humanos.

Ele diz o seguinte:

“Então, o que é que acontece com o cérebro quando vemos pessoas belas?

Rostos atraentes ativam partes do nosso córtex visual no fundo do cérebro, numa área chamada giro fusiforme, especialmente adaptado para o processamento de rostos, e uma área adjacente chamada complexo occipital lateral especialmente adaptado para o processamento de objetos.

Além disso, os rostos atraentes ativam partes dos centros de recompensa e prazer à frente e no fundo do cérebro, incluindo áreas com nomes complicados, como o estriado ventral, o córtex orbitofrontal, e o córtex pré-frontal ventromedial. O nosso cérebro visual, adaptado para o processamento de rostos, interage com os nossos centros de prazer para sustentar a experiência do belo”.

Vale lembrar que diferentes culturas podem ter também diferentes padrões de beleza. Um estudo de pesquisadores da  Universidade Hacettepe, na Turquia, diz o seguinte:

“Hoje, diferentes culturas têm diversas tradições, reconhecimentos e abordagens à beleza. Embora a definição de beleza seja geralmente universal, isto é, desejável e atraente, a percepção nesta definição é variável entre culturas. O senso de beleza varia dependendo de diferentes variáveis, como região geográfica, tradição, religião, idade, sexo e status socioeconômico”.

A pesquisa destaca que a percepção de beleza varia no Oriente e no Ocidente, o que se reflete inclusive nos tipos de cirurgias estéticas utilizados em regiões distintas.

Como a beleza natural é realçada por procedimentos estéticos?

Você já sabe que a beleza natural pode ser realçada por meio de procedimentos estéticos. Esses procedimentos são projetados para realçar e trazer mais harmonia aos traços naturais de uma pessoa.

Harmonização facial

A harmonização facial é um conjunto de procedimentos estéticos que, além do uso de bioestimuladores e injetáveis para rejuvenescimento, tem como objetivo também equilibrar as proporções faciais.

Isso pode ser feito por meio de técnicas como preenchimento com ácido hialurônico, fios de sustentação, rinomodelação, entre outros. Os procedimentos buscam respeitar a beleza e a individualidade de cada pessoa.

Tratamentos estéticos para a pele

Tratamentos estéticos, como limpeza de pele, peeling químico e microagulhamento visam revitalizar a pele, reduzir manchas, rugas e imperfeições, promovendo uma aparência mais saudável.

Harmonização corporal

A harmonização corporal inclui um conjunto de procedimentos minimamente invasivos que tem como objetivo realçar a beleza natural do corpo, promovendo equilíbrio e harmonia.

Esses procedimentos podem incluir preenchimento de áreas específicas, a exemplo de glúteos, pernas e braços, além de tratamentos para reduzir a gordura localizada.

Como dominar esse conhecimento e ter um diferencial na carreira?

Para dominar o conhecimento na área de estética e beleza, além de saber que há uma relação entre beleza e saúde mental dos pacientes, é importante investir em uma educação continuada. Ou seja, inclui atualização com cursos, workshops e treinamentos.

É preciso aprender a ouvir as necessidades e preocupações dos pacientes e fornecer orientação e aconselhamento personalizado para cada tipo de tratamento, de acordo com a concepção do que é belo para cada um.

Além disso, é essencial ter uma conversa franca com os pacientes sobre as expectativas realistas em relação aos resultados do procedimento.

Neste contexto, o IESE é uma instituição de ensino reconhecida pela excelência na formação de profissionais de estética, com uma abordagem multidisciplinar que entende a importância da beleza e saúde mental.

Isso significa que você aprenderá a reconhecer e abordar as preocupações e necessidades dos que buscam tratamentos, bem como a ajudá-los a melhorar a percepção de si mesmos e a autoestima. Então, gostou de saber mais sobre as concepções do belo e como interferem na vida das pessoas? Aproveite para ler outros artigos do blog e conheça nossos cursos para se aprofundar na carreira de estética!

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