O caminho assertivo para minimizar as intercorrências na área da estética

A realização de tratamentos estéticos pode acarretar alterações na área tratada que levam a diferentes sintomas no paciente. Então, como evitar intercorrências na estética e na cosmetologia?

Muitas das reações após um procedimento estético são comuns e rotineiras. No entanto, podem acontecer outras mais graves desencadeadas por diferentes fatores.

Por isso, além de se preocupar com a biossegurança, há ainda outras medidas a que o profissional deve se atentar para que consiga resultados satisfatórios com os pacientes e com riscos minimizados.

Quer saber mais sobre o tema? Continue lendo.

O que são intercorrências na estética?

As intercorrências estéticas acontecem devido a reações do organismo ao realizar algum tratamento de beleza.

Sabe quando alguém faz um peeling facial e a região do rosto fica vermelha após o procedimento? Parece que há algo errado, mas em muitos casos é uma resposta natural do organismo.

Ou seja, trata-se de reações previstas até certo ponto e que se resolvem com a ajuda de um profissional.

Elas são comuns e podem ocorrer em diferentes níveis de intensidade. Porém, há casos mais graves que podem surgir devido a algum equívoco do profissional.

Alguns dos exemplos são edemas, perda de sensibilidade e hematomas, que são eliminados de forma natural com o tempo ou com um tratamento direcionado.

Nesse sentido, é preciso avisar o paciente a respeito desses possíveis efeitos para que ele não se assuste e mantenha a calma após os procedimentos estéticos, além de seguir as recomendações indicadas após o tratamento.

Como ocorrem as intercorrências na estética?

Existem diversos motivos que podem causar reações nos pacientes que passam por tratamentos de beleza. Para entender como evitar intercorrências na estética, confira a seguir os principais motivos das reações.

Processos inflamatórios

Alguns tratamentos, como os de flacidez, acne e estrias, necessitam de um procedimento inflamatório para se obter os resultados desejados com injetáveis ou microagulhamento, por exemplo.

Por sua vez, a inflamação exagerada na aplicação pode causar lesões desgovernadas.

Por isso, é importante realizar etapas que favoreçam a regeneração do tecido antes de depois do tratamento.

Intercorrências na estética por produtos químicos

As intercorrências por produtos químicos acontecem com certa periodicidade em processos de harmonização orofacial.

Isso acontece com o uso de ácido hialurônico para preenchimento, por exemplo, embora o risco associado a essa substância seja reduzido.

No caso do peeling químico pode haver queimaduras pequenas em algumas regiões em que foi aplicado.

Ativos alergênicos

Muitas pessoas têm a pele mais sensível e têm alergias até mesmo a determinados shampoos ou sabonetes.

No caso de uma intervenção estética, pode haver também reações alérgicas devido à elevação da sensibilidade da derme decorrente do tratamento.

Isso é comum no caso do peeling físico, por exemplo, pois os ativos penetram na pele e acontece uma resposta do corpo ao procedimento.

Eletroterapia

Como evitar intercorrências na estética nesse caso?

A eletroterapia tem por objetivo fazer intervenções como eliminar gordura localizada ou suavizar e extinguir rugas.

Desse modo, a intercorrência ocorre principalmente quando não se avalia devidamente a fisiologia dos pacientes.

Por exemplo, a eletroterapia não deve ser aplicada se houver lesões na pele, em músculos fatigados, em pacientes com epilepsia, entre outras situações.

Avaliação insuficiente

A realização de procedimentos estéticos necessita de uma correta avaliação por parte do profissional.

Se uma avaliação é insuficiente, as chances de haver intercorrências aumentam, devido a fatores como resistência do organismo, sensibilidade e fototipo, de acordo com as contraindicações para cada caso.

Uma das formas de fazer a avaliação é por meio do questionário de Baumann e do

protocolo de Fitzpatrick.

Concentrações equivocadas

Outro motivo que pode levar a intercorrências na estética são dosagens erradas de substâncias em relação ao pH.

Por exemplo, se uma pele é sensível e o profissional utiliza concentrações elevadas em pH baixo, pode haver queimaduras.

Portanto, nesse caso a intercorrência pode acontecer por um erro do profissional, que precisa avaliar corretamente o perfil dos pacientes e utilizar a dosagem correta das substâncias utilizadas.

O caminho para minimizar as intercorrências na estética

Vamos ver agora como evitar intercorrências na estética de modo eficaz.

Antes de tudo, é preciso se atentar à biossegurança na estética para fins de prevenção e para diminuir ou eliminar riscos de intercorrências.

Portanto, todos os equipamentos e produtos utilizados precisam ser registrados na Anvisa e no Inmetro.  

Além disso, para iniciar qualquer intervenção estética, é indispensável que o profissional faça uma avaliação adequada do paciente, para entender seu perfil e para saber previamente se há algum risco.

Nesse sentido, o paciente precisa preencher os dados relacionados à sua saúde na ficha de anamnese, além de assinar um termo de compromisso para validar as informações prestadas.

Se o paciente possui alguma patologia, alergias ou se usa determinados remédios, essas variáveis podem interferir no andamento da intervenção estética.

Quando o tratamento é feito, o paciente recebe também todas as recomendações do profissional para acompanhamento e para evitar ou minimizar intercorrências.

Então, é preciso observar nas primeiras 48 horas após o procedimento se houve alguma alteração, pois os efeitos precisam ser identificados logo no início.

O paciente pode retornar ao estabelecimento para fazer essa avaliação ou enviar fotos da área tratada, principalmente se houver algum problema.

Recomenda-se que em tratamentos com toxina botulínica, preenchimento labial, rinomodelação, entre outros, o paciente não faça exercícios ou esforço físico durante 72 horas, nem utilize remédios com acetilsalicílico. 

Como o IESE auxiliar nesta jornada

Agora você já sabe como evitar intercorrências na estética e o IESE pode ajudá-lo nessa questão.

Para o profissional que deseja ter bons resultados ao realizar tratamentos estéticos em seus pacientes, adquirir e compartilhar conhecimentos é algo muito positivo.

É sempre bom ter uma rede de contatos com profissionais da área para a troca de opiniões com colegas e professores. E, também, para tirar dúvidas que existem em qualquer profissão sobre diferentes perfis de pacientes.

O networking é muito válido nesse sentido para o crescimento do profissional em seu campo de atuação.

Ao fazer cursos no IESE você pode conversar com os professores especializados e altamente capacitados para que você realize procedimentos estéticos com boa eficácia e minimização de riscos.

Se você quer se aprofundar no tema, recomendamos o curso:

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