Como posso prevenir as intercorrências com toxina botulínica?

Autor: Blog IESE.

Para prevenir intercorrências com toxina botulínica, é essencial avaliar o histórico médico do paciente para garantir a eficácia do tratamento.

O procedimento em si não é definitivo e, de tempos em tempos, é necessário fazer novas aplicações para manter o resultado estético esperado.

O uso da toxina botulínica tem boa aceitação no Brasil e no mundo para o tratamento de rugas, linhas de expressão e para melhorar a aparência da pele.

Vale lembrar que a aplicação exige conhecimento e habilidades específicas, pois a má aplicação poderá causar intercorrências na aplicação de injetáveis estéticos.

Para entender melhor a questão, continue lendo!

Entenda a relação entre toxina botulínica e intercorrências

A toxina botulínica é um neurotoxina produzida por uma bactéria chamada Clostridium botulinum.

Ela é utilizada em tratamentos estéticos para eliminar rugas e linhas de expressão.

No entanto, quando utilizada em doses muito altas, pode levar a complicações e intercorrências.

Em casos graves pode haver paralisia muscular, assimetrias faciais, queda de pálpebras, contaminação por botulismo e espasmos musculares.

No caso de intercorrências mais leves ou de outras que já são previstas no tratamento, os sintomas geralmente desaparecem depois de alguns dias ou algumas semanas.

Além disso, quando aplicado corretamente, o procedimento é bastante seguro e não causa intercorrências preocupantes.

Em todo caso, prevenir intercorrências com toxina botulínica evita o agravamento de sintomas que começam com vermelhidão e inchaço no local da injeção, dor de cabeça e fadiga.

No entanto, é importante lembrar que os efeitos colaterais graves são muito raros.

Intercorrências com toxina relacionadas à anatomia – assimetrias

As intercorrências relacionadas à toxina botulínica podem levar a assimetrias anatômicas.

Por exemplo, se a dose administrada for muito alta, pode resultar em um bloqueio dos movimentos dos músculos que estão sendo tratados.

Isso pode causar imperfeições faciais, como desvios das pálpebras e lábios assimétricos.

Para reverter os efeitos da toxina botulínica, um dos métodos que pode ser utilizado é o tratamento a laser.

Ele estimula a regeneração e a restauração da conexão neuromuscular.

No entanto, é importante ressaltar que, mesmo sendo aplicado localmente, o laser pode ter uma influência sobre os músculos próximos à área irradiada, diminuindo o tempo de duração dos efeitos da toxina botulínica.

Por isso, é importante que o procedimento de rejuvenescimento facial seja realizado por um profissional competente.

Afinal, o objetivo é garantir que a quantidade administrada de toxina botulínica seja segura e eficaz.

Como evitar as intercorrências com toxina botulínica

Antes de tudo, é indispensável que você tenha conhecimento da anatomia e da fisiologia facial para aplicar quaisquer substâncias em um tratamento estético.

Dito isto, entenda a seguir como você pode prevenir intercorrências com toxina botulínica.

Aplicar a dosagem certa

A dosagem correta da toxina botulínica é essencial para evitar intercorrências.

Se a dosagem for muito baixa, não haverá o resultado estético esperado. Porém, se a dosagem for muito alta, pode levar a reações bastante graves, a exemplo da necrose.

Além disso, é importante que a técnica de injeção seja realizada nas regiões corretas do rosto.

Aplicar a injeção corretamente

Se a toxina botulínica for injetada nos músculos incorretos, pode levar ao desenvolvimento de assimetrias faciais, dor e outras intercorrências.

Por exemplo, a injeção incorreta pode causar o bloqueio indevido de artérias e de nervos oculares.

Além disso, durante o procedimento, o profissional deve usar instrumentos esterilizados.

E ele deve saber identificar exatamente quais tecidos serão tratados, além de entender a natureza dos medicamentos recomendados após o tratamento.

Utilizar produtos aprovados pela Anvisa

Para prevenir intercorrências com toxina botulínica, os produtos devem ser aprovados pela Anvisa.

Este órgão testa as substâncias de forma que estejam em um nível permitido de segurança para uso de profissionais de estética e harmonização facial.

Nesse sentido, os produtos aprovados pela Anvisa são produzidos por laboratórios certificados, o que garante que eles cumprem os padrões de qualidade.

Verificar as contraindicações

O profissional que vai aplicar a toxina botulínica precisa conhecer o quadro do paciente para saber se há alguma contraindicação.

Por exemplo, se uma mulher grávida fizer o tratamento, existem riscos para a saúde dela e do bebê.

Algumas substâncias utilizadas para diluir a toxina botulínica podem ser tóxicas para o desenvolvimento do feto, o que pode causar problemas neurológicos e paralisia muscular no bebê.

Outra contraindicação é no caso de lactantes. Da mesma forma, as substâncias são prejudiciais ao bebê.

Além disso, se uma pessoa com alergia a algum dos componentes da fórmula fizer o procedimento, ela pode desenvolver reações alérgicas graves.

Estas reações podem incluir: erupção cutânea, inchaço, coceira, urticária, dificuldade de respiração, tonturas, náuseas, vômitos e desmaios.

Para evitar essas intercorrências, o profissional precisa avaliar todo o panorama de saúde do paciente e saber se há contraindicações.

Fazer as devidas recomendações ao paciente

Este é outro ponto relevante para prevenir intercorrências com toxina botulínica.

É importante que o profissional de harmonização facial explique ao paciente quais remédios é necessário utilizar para se recuperar após o procedimento.

Por exemplo, pode-se indicar o uso de analgésicos para reduzir a dor e inchaço no local da injeção. Além disso, há recomendações para reduzir o risco de inflamações.

Se o paciente se expuser ao sol ou se não utilizar protetor solar, isso pode aumentar o risco de desenvolver manchas na pele, por exemplo.

É preciso evitar também fazer massagens faciais nos primeiros dias posteriores ao procedimento. Tudo isso deve ser explicado pelo profissional ao paciente.

Os diferenciais em aprender no IESE

O IESE possui bons diferenciais para quem deseja fazer cursos de aplicação de toxina botulínica.

Um deles é o nível de profundidade das aulas, de modo que você possa adquirir conhecimento e habilidades necessárias para o tratamento de pacientes.

Os nossos cursos nessa área preparam o aluno para o manuseio seguro na aplicação da toxina botulínica, pois abordam a anatomia facial e a fisiologia, além de outros pontos relevantes.

O IESE também oferece aos alunos acesso ao suporte especializado dos professores especialistas, inclusive sobre como prevenir intercorrências com toxina botulínica.

Conheça o curso:

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